Ah, a felicidade...
Uma casa maior, uma família de comercial de margarina, uma carreira "perfeita", um bom salário, viagens, casa na praia, casa de campo. É relativamente comum encontrarmos as pessoas que buscam a felicidade em coisas materiais.
"Ah, mas eu busco nas amizades, nas graduações, nos idiomas, na história, na cultura. Melhor assim, né?"
Será?
Cada um tem o seu caminho de autoconhecimento. Alguns, inclusive, acham uma bobagem essa coisa de autoconhecimento. E está tudo certo assim. Mas o que isso tem a ver com a felicidade?
É claro que é preciso ter o básico para conseguir pensar além da necessidade de sobrevivência. Partindo do princípio que as necessidades básicas estão supridas, aí sim, vem a chance de se entender.
Simplesmente porque a felicidade não está nas coisas que você compra ou pode comprar. Não está nas amizades que você tem, por mais que elas sejam excelentes apoios na vida.
Estaremos felizes o tempo todo? Não! Nem que seja no segundo em que você percebeu que pisou no cocô do cachorro que seu vizinho não recolhe, na porta da sua casa, quando estava atrasado para um compromisso - isso pode ser raiva, mesmo que por um segundo apenas.
Ou quando ligam da escola para dizer que o seu filho(a) caiu e o/a estão levando para o hospital, pois ele(a) não para de chorar - isso pode ser desespero.
Ou ainda quando recebe a notícia da morte da sua avó querida - isso pode ser tristeza.
Talvez, então, a felicidade seja um sentimento primordial de saber que você está no caminho em que deveria estar, "na fé que lhe faz, otimista demais."
E para você, o que é felicidade?
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