Sabe aquele último pedaço que você guardou ontem, para comer hoje, mas quando abriu a geladeira, já não estava lá? Ou aquele papel de correio elegante da festa junina de quando você tinha uns 6 anos, que você recebeu de alguém muito importante para você?
São apenas exemplos de coisas que, por mais que você possa ter ou fazer outras comidas deliciosas, ou ter outras demonstrações de carinho, essas são (ou eram) importantes para você.
A importância que cada um de nós da aos objetos ou eventos da nossa vida tem a ver com como vemos e vivemos a vida, e não com a importância isolada de um pedaço de papel ou de comida.
Por isso, a próxima vez que você tiver o impulso de julgar algo de outra pessoa como irrelevante ou desnecessário, veja com a pessoa o significado daquilo para ela.
E perceba também, nas suas coisas, quais delas são de fato importantes para você (objetos ou situações), ou se são importantes para os outros, mas que você acabou pegando essa opinião para você. Se para você é irrelevante uma festa no seu aniversário, talvez não seja necessário fazer uma só para agradar aos outros.
Meu convite é que você reconheça o significado de cada objeto ou situação presente na sua vida, e tome consciência das suas decisões. Ou mesmo das decisões que não são suas, mas que você pegou como verdade para si. Está tudo bem, só tenha consciência.
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